Hidrogênio Verde brasileiro receberá 10 bilhões de dólares da União Europeia

O incentivo ao uso de fontes de energia limpa e sustentável vem sendo disseminado globalmente e tem pautado a agenda das principais potências mundiais. Diversas nações já reconheceram que somente uma mudança real na matriz energética será capaz de reduzir os gases de efeito estufa (GEEs) e acelerar o alcance às metas definidas no Acordo de Paris. Esse movimento é extremamente positivo, sobretudo, para países como o Brasil, que tem suas matrizes essencialmente renováveis. Por aqui, 44% da matriz energética e 87% da matriz elétrica são provenientes de fontes renováveis, percentuais muito distantes da média global, que se encontra bem abaixo desses patamares. Neste cenário, os olhos do mundo se voltam para o território nacional, abrindo caminho para investimentos que prometem agilizar projetos de viés ambiental, como é o caso do Hidrogênio Verde (H2V) brasileiro, que receberá aporte de 10 bilhões de dólares da União Europeia (UE).

O anúncio do incentivo financeiro foi feito por Ursula von der Leyer, presidente da Comissão Europeia, e apoiará a produção do combustível no Brasil tendo como foco a eficiência energética na indústria. De acordo com a executiva, o acordo será benéfico para todos. Von der Leyer afirmou que a UE tem muito a aprender com o potencial brasileiro de geração renovável e destacou que a iniciativa é parte de uma das frentes do chamado Global Gateway – estratégia que promove conexões da UE com projetos tecnológicos e sustentáveis nas esferas digital, de energia e transportes.

Considerado o combustível mais limpo do mundo, o H2V tem atraído a atenção não só de blocos econômicos, mas também, de grandes marcas e multinacionais. Seu processo de produção com baixa emissão de GEEs e aplicação no segmento industrial de alta intensidade energética vem promovendo uma crescente demanda em investimentos de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) visando, justamente, a celeridade de sua produção.

Como funciona o H2V

A eletrólise é a principal técnica utilizada para a produção do H2V e consiste na quebra de moléculas de água usando uma corrente elétrica de fonte de energia renovável – com destaque para as fontes solar, eólica e hídrica. Como o processo de produção emite uma quantidade mínima de CO2, o H2V vem sendo considerado o principal combustível para a transição energética, atraindo interesse de governos e dos principais setores produtivos mundiais.

O fato de poder ser armazenado é outro importante atributo do H2V, característica essencial para garantir o fluxo de abastecimento exigido pelo segmento industrial, que tem enorme demanda energética.

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